Sonho o passado,
Respiro o presente
E temo o futuro...
Por mais que a religião me persiga,
Que a cultura me impeça de adormecer
Ou que a sociedade me diga:
“Serás o que te permitirei ser ! ”.
Não serei,
Possuido por insónias!
Pretendo voar!
Além do sacrifício,
Ultrapassar o mar
Como um vício.
Não consigo parar de sonhar
Com a nau portuguesa
Que para além de navegar
Atingiu a grandeza.
E o que serei eu ?
Um simples sonhador ?
Ora, uma vida sem sonhar
É como uma ferida sem dor.
Serei louco ?
Serei louco ?
Ou, um falhado sonhador ?
Que em vez de Herói
Se tornou um simples pescador.
Será em demasia
Esta tamanha grandeza ?
Mas não é fantasia
A nacionalidade portuguesa.
Em tempos, chorámos aos Deuses
Pelos nossos pecados.
Pedimos permissão
Para sermos guiados,
Pelo mar coberto de ouro.
Sendo-nos permitido
Sugar todo o seu tesouro.
Que para além de jóias,
Foi-nos dado
A mais divina das glórias
E agora o que somos ?
Homens perdidos, sem divindade?
Que pela falta de fé
Nos foi imposto a mortalidade...
Lutaremos de novo por um sonho
E pela sua realização
Rezando,
Por D.Sebastião.
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