Aí estás tu !
Aí está tu perseguindo-me de novo.
Escondeste da luz
Como eu dos meus medos
Persegues-me á tanto tempo
Que já conheces os meus segredos
A que raio de espécie tu pertences ?
Que raio de animal és tu?
Não respiras nem te alimentas ,
E é por aquilo que tu foges
Que te sustentas.
Não te cansas de imitar
O homem, o animal ou o objecto!
Não aprendeste a viver ou a amar
Pois não és nada em concreto!
Não me pertences
Pois não morres comigo.
Mas se te vejo a correr pela rua
É porque corro contigo!
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