quarta-feira, 14 de abril de 2010

O Campo

Preso por uma janela,
Invejo aquele campo florido.
Aquela Natureza bela
Faz-me perder o sentido!

Sinto o seu cheiro
Ouço-lhe o canto.
Imagino-me no seu meio
Coberto pelo verde manto.

Que paz!
Que harmonia...
Invejo aqueles simples pássaros,
Que gritam alegria
Numa fantástica e serena sintonia.
Harmoniosamente desafinados,
Fazem esta Natureza,
Os mais belos apaixonados
Contemplarem a sua beleza.

O sol despede-se,
A brisa arrefece,
As nuvens escurecem
E o canto desaparece...
Despeço-me dos pássaros
Que voltam para o seu ninho.
Fecho a janela,
E adormeço sozinho...

2 comentários:

  1. Um bom poema...para quem ainda agora iniciou, já mostra muito futuro. um abraço do teu professor de psicologia, poeta nas horas que não contabiliza.

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