quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Ollhas para mim

Olhas para mim...
Nao me conheces
E mesmo assim
Insistes em olhar para mim.
É assim tao estranho fazer o mesmo que tu?
O mesmo que nada
O mesmo que toda a gente
Existo, respiro
E assim vivo.
Olhas para mim como nao respirasses também.
Suspiras e eu suspiro
Já escrevendo sem sentido.

Continuas olhando para mim e eu escrevo
Escrevo
E escrevo,
Talvez com esperanças de seres papel no meu enredo
De uma história de vida, de café ou de banco de jardim.
Ficando assim,
Olhando para mim.

Olhas para mim como se fizesse algum mal
Não me lembro da tua cara
Nem estranhei o teu cheiro
Olhas para mim como nao te fosse alheio
E então ? Olhas para mim ?
Já nao sei se escrevo ou se te pinto em palavras
De cores doces e amargas.

Sendo assim...
Vai olhando para mim
Seras papel de parede,
Quadro dos meus poemas,
Água e sede.
Serás mais e tudo isso apenas.

Sendo assim...

Olha para mim...

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